Um total de 12 empresas, incluindo cinco da Extremadura e sete de Portugal, assinaram a 25 de Fevereiro os estatutos do Conselho Empresarial Estremadura-Portugal (CEEP), um organismo sem fins lucrativos de coordenação e colaboração entre agentes económicos que operam no território da Extremadura e Portugal, cujo objetivo é procurar sinergias, promover o desenvolvimento nos seus mercados domésticos, bem como nos países de língua espanhola e portuguesa, e melhorar as relações empresariais luso-extremenhas.
A cerimónia de incorporação, realizada no Edifício Siglo XXI em Badajoz, contou com a presença, para além das doze empresas, do Presidente do Governo Regional, Guillermo Fernández Vara; do Secretário de Estado Português para a Valorização do Interior, João Paulo Cantarino; e o Delegado do Governo na Extremadura, Yolanda García Seco, entre outras autoridades, tais como os presidentes da Câmara de Badajoz, Francisco Javier Fragoso; de Campo Mayor, Ricardo Pinheiro; e de Elvas, Nuno Mocinha, assim como o Cônsul Geral de Portugal em Sevilha, João Queirós.
A direção é composta pelas empresas extremenhas Mafresa, Arram Consultores, Vegenat, Transitex e Cajalmendralejo e pelas empresas portuguesas Grupo Delta, Grupo Luis Simoes, MSC, Acquajet, Banco Caixa Geral, Novo Banco e BA Glass.
O CEEP realizará reuniões regulares, de preferência desenvolvendo a sua atividade na Extremadura e em Portugal, e destina-se a poder prestar aconselhamento a pedido das instituições e a poder fazer propostas por sua própria iniciativa.
A Diretora Geral da Ação Externa da Junta da Extremadura, Rosa Balas, disse que este era um acontecimento importante, após meses de gestação, e que tinha sido criada uma organização sem fins lucrativos para desenvolver a sua atividade como estrutura de colaboração em matéria económica, comercial, de promoção e desenvolvimento, "não só nos seus mercados internos, mas também nos países de língua espanhola e portuguesa", sendo este último objetivo, disse, um dos principais alcançados através da cooperação territorial europeia.
Salientou também que se trata de uma excelente notícia para as empresas da região, uma vez que o conselho irá favorecer a articulação de novas formas de colaboração e a possibilidade de manter um contacto contínuo entre as empresas dos dois países.
É importante para a região porque, para a Extremadura, Portugal é um país prioritário no domínio da ação externa, não só devido aos excelentes dados sobre as nossas transações comerciais, em que Portugal é o principal destino das nossas exportações, mas também devido aos importantes laços de afeto que a proximidade e o trabalho conjunto têm vindo a tecer entre nós há anos.
Balas espera que novas empresas possam aderir a este projeto, para o qual deseja todo o sucesso no futuro.